domingo, 15 de abril de 2012

Girassóis


Deito-me em pétalas de rosas
nas sombras dos girassóis.

Adormeço nos braços do vento
faço do tempo meu sonho.
Da luz da lua
que quando acordar verei
pressinto um banho de magia
que fará do meu dia
uma melodia sem fim.

Da noite...
o orvalho,
as estrelas que cintilam no céu,
dos girassóis, agora adormecidos,
das pétalas de rosas murchas
que ainda exalam seu perfume,
vou querer apenas
o momento que me embriaga.

Deste tempo ficará a saudade,
dos sonhos de menino
adormecido na relva,
da doce infância
que a realidade levou,
mas voltarei com o romper da aurora,
ao nascer do dia,
ao surgir do sol.

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