Compreender o vazio que no peito acolhe
Que tolhe os sonhos mais profundos
E fere a alma que vagueia pelos caminhos
Em busca de retirar os espinhos da dor.
Não entender que mãos estendidas
Saem feridas no trabalho e nas paixões
E transformam corações até então aquecidos
Em adormecidos cubos de gelo pela ingratidão.
Perceber que o limite nos faz tão pequenos
E carentes de sermos amenos, como um barco
A seguir pelo lago, em busca de paz.
Fortalecer nossas entranhas tão estranhas
Para que nossas façanhas, mesmo que tão simples
Sejam revigoradas pelas nossas criações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário