A tarde se finda dourada
No horizonte contínuo.
Águas plácidas, caminheiras,
Regadas pelas vinhas de um porto.
Aves, céu, pontes, morros...
Povo sorridente, acolhedor.
A recitar poesias, sonhadoras,
Cantigas de amor-amigo,
Nunca de mal dizer.
Não sei que se passa em meu coração.
Talvez seja reflexo do voo de pássaros,
Belas gaivotas,
No céu azul profundo,
Nesse Douro a provocar tantas emoções.
Talvez a deusa Gaia,
Protetora mitológica da Terra,
E denominação desta cidade,
Mexa com meus sentimentos
E estremeça minha razão.
E como um ébrio,
Devido a tantos tragos de vinho,
Vou seguindo o que meus olhos veem
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