domingo, 5 de junho de 2011

Abandono

Todas as feridas ficaram expostas.
Todo o desejo se esvaiu num segundo
O que era um sonho realizado
modificou-se numa despedida, o meu mundo.
Faltou a terra, o chão firme
para que meus pés pudessem pousar
das nuvens onde estiveram a habita
Nas frações das horas de nossos furtivos encontros.
O meu sonho se perdeu na realidade
crua de não mais te tocar.
E dos meus beijos ardentes em desejo
tenho somente lembranças ainda vivas
de nossas bocas em breves mordidas.
De uma só garganta a sussurrar...
gemidos lascivos de prazer.
O abandono pentra meu peito
cortante punhal da solidão.
É noite, é vazio, é espera... desilusão!
Até quanto vou te esperar?

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