Dedicado a quem gosta de poesias. Escrevo o que bate ao coração, que surge no estado de alma... emoção.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
A Dança
Numa tarde você apareceu
Sorriso tímido estampado na face,
Com uma flor assegurada nas mãos,
E ao som de um tango,
Rodopiou sensualmente
Como se dançasse só para mim.
A música inebriou minha alma
Perdi a calma, o rumo,
Entreguei-me em seus beijos
E tonto de desejo
Rodopio nessa dança sem fim.
Pelas estradas sinuosas
Em noites de chuva, e escuridão,
Fiz das estrelas longínquas companheiras
E da lua minha amante
Para beijar sua boca na imensidão.
A paixão rompeu o meu peito
E meio sem jeito me arremessei
Acho que até perdidamente
Pois a razão deixou meu corpo
E um anjo torto se fez revelar.
Cada palavra, cada gesto, cada olhar,
Cada frase mal acabada
Ou apenas na noite calada sussurrada
Fez-me feliz numa efêmera situação
De um amor correspondido, mesmo que ilusão.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Êxtase
O corpo se rende, ofega
Não resiste, se entrega
Atropela a razão,
Pula, exalta, explode
É pura emoção.
Afagos, carícias, abraços
As pernas tremem, se comprimem
Cada toque, nada os reprime
Encostados no muro, na pia,
Jogados no chão
Estendidos os corpos num pano
Cenário daquela volúpia
Catarse com
Peles molhadas,
Suor e sofreguidão
Não há pecado, não há malícia
Tudo se apaga do lado de fora
Não há cobrança,
Não há solidão.
Gritos os trazem de volta
Folhas caindo no chão
O telefone que toca incessantemente
Tudo dormente
Dolente
É prazer jorrando dos corpos
O beijo, as chaves,
A separação.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Farois
Faróis
O punhal dilacerando a carne
A romper as entranhas secretas
De um território ainda inexplorado.
Um misto de prazer e dor
Em lágrimas e suor a escorrer pelo corpo.
Vence o cansaço, o medo.
Transporta-se para uma nova dimensão
Feito homem, menos menino,
É mais amante, amado, sedutor.
O crime praticado, o ato de violação,
A canção inaudível no rádio
Enquanto o corpo é entrega.
Faróis distantes, corpos em movimento.
Sedento, inicia a fuga.
Não foge do que se aproxima
E sim do que viveu
A consolidação de sua sina.
(Lá no céu os primeiros raios da manhã...)
O punhal dilacerando a carne
A romper as entranhas secretas
De um território ainda inexplorado.
Um misto de prazer e dor
Em lágrimas e suor a escorrer pelo corpo.
Vence o cansaço, o medo.
Transporta-se para uma nova dimensão
Feito homem, menos menino,
É mais amante, amado, sedutor.
O crime praticado, o ato de violação,
A canção inaudível no rádio
Enquanto o corpo é entrega.
Faróis distantes, corpos em movimento.
Sedento, inicia a fuga.
Não foge do que se aproxima
E sim do que viveu
A consolidação de sua sina.
(Lá no céu os primeiros raios da manhã...)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Desencantamento
Fiz de uma ilusão o meu sonho
E transformei uma imagem numa esperança.
Acreditei que pudesse aquecer meu coração
Numa doce palavra, numa dose pequena de emoção.
Mas que vi que tudo era conto
De falsos cavalos brancos, e herois
Que não havia fadas, princesas ou príncipes
Talvez bad boys a povoar meu mundo.
De súbito acordei para a realidade
De bruxas a fazer maldades
Porém, já era tarde
O encantamento já existia
E queria, adormecer em seus braços,
Sentir o doce abraço
Da chuva fina a molhar nosso rosto.
E transformei uma imagem numa esperança.
Acreditei que pudesse aquecer meu coração
Numa doce palavra, numa dose pequena de emoção.
Mas que vi que tudo era conto
De falsos cavalos brancos, e herois
Que não havia fadas, princesas ou príncipes
Talvez bad boys a povoar meu mundo.
De súbito acordei para a realidade
De bruxas a fazer maldades
Porém, já era tarde
O encantamento já existia
E queria, adormecer em seus braços,
Sentir o doce abraço
Da chuva fina a molhar nosso rosto.
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